Idealizada e fundada há 147 anos, comemorados no próximo domingo, 26, a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe vive hoje um momento de ascensão, voltada ao diálogo e à representatividade da classe empresarial. Prova maior é o reconhecimento do papel histórico e atual da ACESE por parte de ex-presidentes, cientes da importância da entidade para o desenvolvimento econômico de Sergipe.
Em sua história, a ACESE buscou auxiliar o desenvolvimento do Estado, como explica o ex-presidente Manuel Prado Vasconcelos, o Pradinho, apontando o seu papel como indispensável para a construção da economia no Estado. “A ACESE é a instituição classista mais antiga de Sergipe. Ela possui uma atuação preponderante em toda a sua história. Acredito que, sem a Associação Comercial, muitas das situações que hoje beneficiam o Estado não existiram, pois ela sempre foi uma interlocutora junto ao Poder Público”, afirmou.
Segundo Pradinho, como é conhecido, nos últimos anos, é notório o crescimento da ACESE. “A partir de uma determinada época, a ACESE se rejuvelhece e passou a ter uma participação ativa por sua iniciativa, passando a participar do que interessa a toda a sociedade sergipana, com um envolvimento maior de maneira muito eficiente, fazendo com que a Associação Comercial seja respeita até hoje”, concluiu. Pradinho foi presidente da ACESE entre 1993 e 1997 e a participação da família de Pradinho ultrapassou gerações. Hoje seu sobrinho, Maurício Vasconcelos, faz parte da diretoria da entidade e a representa no Conselho de Vogais da Junta Comercial de Sergipe.
Já o ex-presidente Ancelmo de Oliveira, presidente da ACESE no período entre 1999 e 2001, a entidade sempre foi responsável pela aglutinação da classe empresarial, não apenas da classe comercial. “O papel de junção de pessoas que têm em comum o interesse pelo desenvolvimento de sergipe, além de representar seus associados junto a autoridades, levando idéias e posicionamentos visando o desenvolvimento do Estado”, explicou.
De acordo com Ancelmo, hoje, com o surgimento de outras entidades empresariais, a ACESE passou a fazer o seu papel em união com outras entidades, somando esforços. “O objetivo é somar esforços para buscar o desenvolvimento do Estado, pois é nesse desenvolvimento é que está firmado o crescimento das empresas e da empregabilidade, pois é assim que teremos um fortalecimento da economia”, complementou o ex-presidente, que avalia a atual participação da diretoria como bastante expressiva. “Nosso atual presidente tem uma participação bastante expressiva, não é à toa que ele também é presidente do Conselho do Sebrae”, concluiu.
Para o atual presidente da entidade, Marco Aurélio Pinheiro, este reconhecimento histórico é a prova de que o trabalho da ACESE ao longo dos anos é fruto da seriedade e da força que a entidade representa. Segundo Pinheiro, o papel que hoje a entidade representa a torna mais forte. “Nosso trabalho, atualmente, busca fortalecer o diálogo entre a ACESE e entidades do setor empresarial, Poder Público e terceiro setor pois não é possível enfrentar um momento adverso de forma isolada, ao mesmo tempo que buscamos apresentar projetos e serviços que estimulem a economia no Estado”, explicou.
“Hoje a ACESE não deixa de pensar Sergipe, mas qualifica o debate sobre temas locais e globais, convida associados e outras entidades ao debate, busca criar maneiras de fortalecer a economia. Pois o importante não é apenas o nosso modelo de gestão, é contribuir com a qualidade de vida em nosso Estado, é pensar Sergipe”, concluiu Pinheiro.
Ex-presidentes
Contribuíram para esta história nas últimas gestões, além dos ex-presidentes citados acima, Wladimir Alves Torres (2015-2017), Alexandre Porto (2011-2015), Sadi Paulo Castiel Gitz (2009-2011), Lauro Aurélio Vasconcelos (2007-2009), Jorge Santana (2005-2006), Antônio Fernando Pereira de Carvalho (2001-2005), José Moura Filho (1997-1999), José Santos Lima (1991-1993).