Todos nós sabemos que a luta contra o câncer é diária. No Dia Mundial do Combate ao Câncer, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante chamar ainda mais atenção de todas as nações, líderes governamentais e do público em geral para a importância da discussão dessa doença que atinge altos índices.
Nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão maior, convertendo-se em um evidente problema de saúde pública mundial. A OMS estimou que, no ano 2030, podem-se esperar 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. O maior efeito desse aumento vai ser em países de baixa e média renda.
No Brasil, no ano de 2012, ocorreram 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema do câncer no país. Sem os casos de câncer da pele não melanoma, estima-se um total de 385 mil casos novos. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto (intestino) e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireoide para o sexo feminino.
A prevenção ainda é o melhor caminho para se evitar a doença. “Há dois tipos de prevenção: prevenção primária e secundária. A primeira consiste na mudança dos hábitos pessoais de um indivíduo com o objetivo de reduzir a influência dos fatores ambientais causadores de uma determinada doença. A segunda, diferentemente, foca no seu diagnóstico precoce, partindo da premissa de que, quanto antes for feito o diagnóstico do câncer, maiores são as chances de cura do paciente. Isso também tem um impacto econômico, uma vez que os altos custos do tratamento podem ser evitados quando há um programa de prevenção eficiente e de baixo custo”, explica o médico oncologista Amândio Soares, da Oncomed BH.
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